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No Episódio De Hoje:
Neste episódio:
- Para os corredores de plantão, saiu um estudo novo mostrando as diferenças de performance e fitness ao se mudar a alimentação para low carb.
- Depois, e se existisse uma forma fácil e sem custo de se estender sua vida e melhorar a qualidade do seu envelhecimento, você toparia? Um estudo de harvard saiu só para corroborar o que já sabíamos…
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Referências
Conclusão do Estudo no Jornal Americano de Medicina do Esporte
Estudo Publicado no Jornal Cell Metabolism
Caso de Sucesso da Estela
Transcrição do Episódio
Rodrigo Polesso: Olá. Bom dia, boa tarde para você. Você está ouvindo nesse exato momento o podcast número 89 aqui da Tribo Forte – seu podcast número 1 de saúde. O mais ouvido do Brasil nessa área. Nossa conversa semanal sobre saúde, estilo de vida, performance, boa ciência. Quando a gente quebra mitos, quebra balelas e mostra para você o conteúdo que deve ser realmente absorvido para adaptar e melhorar seu estilo de vida e viver melhor. Hoje a gente vai cobrir alguns tópicos como… Para os corredores de plantão… O pessoal que gosta de correr… Saiu um estudo novo mostrando as diferenças de performance e fitness ao se mudar a alimentação para low carb. Depois… Se existisse uma forma fácil e sem custo de se estender a sua vida e melhorar a qualidade do seu envelhecimento. Você toparia? Um estudo de Harvard saiu só para corroborar o que a gente já sabia… Falamos há um bom tempo aqui. Dr. Souto, motores aquecidos para a conversa de hoje?
Dr. Souto: Aquecidíssimos. Tudo bem, Rodrigo? Boa tarde. Boa tarde aos ouvintes.
Rodrigo Polesso: Maravilha. Seria uma boa ideia para corredores mudarem a alimentação para uma alimentação mais low carb? Um estudo publicado agora em novembro de 2017… Um jornal americano de medicina do esporte testou isso. Eu já adianto: o estudo tem uma das conclusões mais bizarras que eu já vi na vida. O estudo basicamente isso. Foram oito homens. Um estudo pequeno. Oito homens corredores não de elite. Corredores esporádicos… Enfim, pessoas normais do dia a dia que gostam de correr como hobby. Tiveram seus dados de performance medidos antes para controle. Antes do estudo, para controle. Depois disso, eles passaram a comer low carb sem controle calórico nenhum. Ou seja, comendo low carb… O quanto queriam comer… Por três semanas. Depois dessas três semanas, eles foram testados e medidos novamente. Resultado. Existiu uma perda média de gordura de 2.5 quilos. O pessoal perdeu gordura. Queima de carboidrato… A queima, a oxidação de carboidratos caiu. E a queima de gordura, a oxidação de gordura, aumentou para todas as modalidades de performance testadas nas pessoas. Não foi observada nenhuma diferença em performance nesse tempo de três semanas. Ou seja, comendo low carb, se manteve a mesma performance de antes em que as pessoas estavam comendo high carb (alto carboidrato). No entanto, eles viram que low carb mostrou uma certa tendência de melhora em performance que não foi notada em high carb.
Dr. Souto: Então, significa… Só para resumir para o pessoal. Em apenas três semanas… O pessoal fazendo o contrário que todo mundo sempre achou que deveria fazer… Tudo mundo diz que para correr tem que comer uma macarronada na véspera, tem que beber Gatorade com açúcar. Não. Eles fizeram três semanas de dieta low carb. O que aconteceu? Eles perderam músculo e água? Não. Eles perderam gordura. O que aconteceu com a performance? Eles estavam se arrastando por falta de carboidrato? Não. Houve uma tendência de melhora da performance no grupo que comeu pouco carboidrato, com apenas três semanas.
Rodrigo Polesso: Exato. Ou seja: sucesso. Quer saber a conclusão do estudo com base nesses dados? Vou traduzir exatamente o que eles escreveram para você ter uma ideia do que o estudo traduziu. Como é que eles concluíram esse estudo. Para você ter uma ideia. Se você ler somente a conclusão, o que você tiraria dela. Se segure no assento aí, vamos lá. A melhora da composição corporal e oxidação no grupo de baixo carboidrato potencialmente nega o esperado decremento de performance de menor oxidação de carboidratos no exercício para corredores não de elite. Um decréscimo agudo da capacidade de treino é esperado. No entanto, se melhoras de performance não forem exibidas durante três semanas, um término da dieta é sugerido aos respondentes negativos.
Dr. Souto: Vocês não entenderam? Porque não dá para entender.
Rodrigo Polesso: É um bom sinal se vocês não entenderam.
Dr. Souto: É um bom sinal. Para mim, a frase que melhor reduziu o nível de loucura dessa conclusão foi dada pelo Dr. Erik Neves. Estava presente na Tribo Forte Ao Vivo… Quem quiser ver a palestra dele. O Eric, na nossa discussão do grupo… Discussão de WhatsApp ele colocou assim. “Vamos ver se eu entendo. Esse estudo mostra A, mas ouvi dizer que B pode acontecer. Então, muito cuidado com B.” Mas o estudo não mostrou que aconteceu B. Ele mostrou que aconteceu A. “Mesmo assim, muito cuidado com B.” Pessoal, olha que loucura. Vou ler devagarinho para a gente interpretar. Tem coisas que têm que ser saboreadas. Essa conclusão é uma delas. “A melhor composição corporal.” O pessoal perdeu gordura. “A melhor composição corporal e a oxidação da gordura na dieta low carb high fat potencialmente negam a redução do desempenho esperado da utilização reduzida de carboidratos.” Vamos falar isso de uma forma que dê para entender. É assim. “A gente acha por é o dogma. A gente aprendeu assim… Que low carb deveria produzir um resultado ruim. No entanto, o resultado observado foi bom. Então, o que eles dizem? “A melhor composição corporal e a oxidação de gordura (coisas boas) negam a redução de desempenho esperado da utilização reduzida… Por que alguém escreve isso em vez de dizer… “Conclusão. Nossos resultados mostram que, em atletas não treinados… Três semanas de uma dieta reduzida em carboidratos produz perda de gordura e melhora no desempenho.” Pronto. É essa a conclusão. Não. Eles têm que dizer que porque as pessoas perderam peso… Embora a gente ainda esperasse que elas corressem menos… Mas talvez porque ela perderam gordura isso faça com que não haja uma piora esperada do desempenho. Eles basicamente estão dizendo, “Eu não sei como, mas mesmo comendo low carb, essas pessoas em vez de piorarem, melhoraram.”
Rodrigo Polesso: É como se essas pessoas estivessem se mordendo. Na verdade, a alimentação low carb mostrou mais benefícios sem absoluta nenhuma queda de performance. Eles têm que, de alguma forma nesse paper, assumir isso na conclusão, mas sem, na verdade, assumir que o resultado foi inesperado.
Dr. Souto: Se um dia eu tiver que escrever um texto dizendo o que é dissonância cognitiva, é esse parágrafo. Esse parágrafo é a dissonância cognitiva condensada. Concentrada que nem a essência de um perfume. Botar num frasco bem pequeninho e chamar de dissonância cognitiva número 5.
Rodrigo Polesso: Vamos resumir novamente, Dr. Souto. Eles mostraram claramente aqui… O pessoal comeu low carb por três semanas… Corredores amadores… Tiveram a performance mantida com tendência de melhora e também perderam gordura corporal. Só que as pessoas que fizeram o estudo estavam esperando o completo oposto disso. Eles tiveram que, apesar dos resultados, tentar colocar uma conclusão que deixasse a surpresa para confundir o pessoal, na verdade. Na verdade, pior que isso. Eles disseram para o pessoal ter cuidado ainda com low carb porque é esperado um decréscimo muito grande de performance. Era esperado um decréscimo muito grande de performance, coisa que não aconteceu.
Dr. Souto: Embora o estudo deles tenha mostrado o contrário. Como disse o Erik… “Aconteceu A. Nós temos medo de B pudesse acontecer. Cuidado com B.” Mas não aconteceu B, aconteceu A. Te confesso que fiquei dias pensando sobre esse artigo. Uma das coisas que me ocorreu é tentar imaginar como foi a troca com o peer review. Para quem não lembra, peer review é esse processo nas revistas científicas de revisão pelos pares. A gente escreve um estudo científico… Esse estuo vai para periódico e o periódico manda isso para outros especialistas da mesma área opinarem. Eu imagino assim. A conclusão original deveria ser algo da seguinte forma. “A melhora da composição corporal e oxidação de gordura que ocorre numa dieta low carb levou a uma melhora da performance devido a uma redução na utilização de carboidrato e um aumento na utilização de gordura como fonte de energia no exercício nesses corredores. Não foi observada nenhuma redução na capacidade de treino. Conclusão: low carb por apenas três semanas é uma abordagem promissora para melhora de performance em adultos não treinados.” Eu teria escrito assim a conclusão desse estudo. Eles devem ter mandado o estudo e os revisores disseram o seguinte. “Não. Era para ter piorado.” Aí os autores disseram assim. “Pessoal, mas eles emagreceram e renderam mais. Esse é o fato.” Aí os revisores devem ter tido, “Então coloca aí. Era para piorar, mas melhorou. Só porque perderam peso, porque a redução do peso compensa a queda de desempenho que a gente sabe que ocorre com menos glicose. Então, cuidado. Se vocês fizerem esse approach, vai piorar – mesmo que tenha melhorado, porque era para piorar. Então, vai piorar.” Não existe uma dissonância cognitiva maior. Vou guardar para sempre esse artigo como um exemplo de como pessoas que têm uma ligação religiosa com a coisa… A única forma da pessoa ainda acreditar nessas diretrizes vigentes é ter a relação como a de um fanático religioso.
Rodrigo Polesso: Irracional.
Dr. Souto: É. Se a pessoa tem essa relação irracional, ela tem que conciliar, de alguma forma, um mundo real que é diferente daquilo que a crença dela diz. Aí sai um Frankenstein desses aí. Vou guardar. Isso é maravilhoso. É fantástico. Sem dúvida, a conclusão de estudo mais bizarra que eu já li na vida.
Rodrigo Polesso: Ganharam o troféu, sem dúvida. Antes de partir para o próximo assim, deixe eu mencionar o caso de sucesso do dia. Quem mandou foi a Estela Mariz. Eu coloco a foto do antes e depois lá no artigo, no EmagrecerDeVez.com. Mas ela falou que perdeu 23 quilos. Ela seguiu o programa Código Emagrecer de Vez. Ela disse, “Nunca imaginei que pudesse manter um programa alimentar e ficar magra tanto tempo.” O que me surpreendeu no caso dela é que ela nunca mais precisou fazer dieta. Ela consegue manter o peso perdido com saúde porque construiu um novo estilo de vida alimentar. Ela fala que está mantendo esse peso perdido já há vários meses. É sensacional. Quero agradecer ela por ter enviado generosamente as fotos do antes e depois. Isso motiva as pessoas a conseguirem atingir esse mesmo resultado. Se você quiser entrar no programa, é só entrar no CodigoEmagrecerDeVez.com.br. Nada mais é do que uma estrutura de três fases que você segue passo a passo com hábitos que são comprovados cientificamente para você construir seu estilo de vida, emagrecer o que precisa emagrecer de forma saudável, sem contar caloria e se sentido melhor no processo. Ok, pessoal. Beleza.
Dr. Souto: Parabéns para ela.
Rodrigo Polesso: Parabéns para ela. Fico muito agradecido quando o pessoal manda voluntariamente esses testemunhos diariamente quase. A gente é muito grato por isso. Esse é o motivo da gente continuar em frente, disseminando… Para quem precisa ouvir esse tipo de informação. Obrigado, Estela. O segundo tópico. Estudo novo publicado no dia 26 de outubro de 2017 agora no jornal Cell Metabolism. Daí e o seguinte. Condições de baixa energia como restrição calórica e jejum intermitente já mostraram antes promover um envelhecimento saudável. Entender o porquê disso é um passo crucial para conseguirmos usar esse poder de forma terapêutica, disse Heather Weir, que é autora líder desse estudo. Foi um estudo feito com uma espécie de vermes, não humanos… Que vivem uma média de duas semanas só. Fica fácil de eles verem esse tipo de impacto. Resultado. Enquanto o estudo testou várias hipóteses e variações durante o processo, um dos resultados mais marcantes é o impacto positivo de se estender a maior longevidade dos vermes com uma prática de restrição calórica. E olhando os gráficos… Tem casos em que a vida dos vermes foi estendida mais que o dobro. Eu achei bastante incrível. Vamos lá. São vermes… A gente está falando em restrição calórica. Só que esse estudo é somente mais um estudo que vem há muito tempo… Vem corroborando um corpo de evidência bastante grande. Que vem dizendo que a prática de restrição calórica… Seja feita da forma que for… Ou através de jejum intermitente, por exemplo… É fortemente associada a uma extensão da vida e com o aumento de qualidade do envelhecimento também. É uma coisa que a gente já vem falando há muito tempo… Dessa prática do jejum intermitente… Infelizmente, ele ganhou uma imagem tão distorcida na mídia. A gente falou, inclusive, no último painel do evento da Tribo Forte… A gente discutiu somente essa questão do jejum intermitente. Eu não tenho dúvida. A gente pode não ter as provas concretíssimas para dizer o quão benéfico… O quanto vai estender a vida e etc… Acho que tem um corpo de evidência bastante convincente aí dos benefícios dessa prática, quando feita corretamente.
Dr. Souto: É. O primeiro fato você já salientou. É um exame em vermes. Conforme a gente costuma brincar… Se você for um verme, sugiro que você faça um jejum intermitente. Dito isso, o corpo… O total do corpo da ciência… De estudos em animais… Diferentes tipos de animais… Em vermes, em roedores… Os estudos em seres humanos… Aí, é claro, não medindo longevidade… Infelizmente, como o ser humano vive bastante, como vamos poder ter certeza disso? Fazer um estudo de sete décadas é complicado. Mas aqueles estudos que verificam marcadores… Todos eles apontam no mesmo sentido. Então, o que eu acho estranho é quando o pessoal fala contra e diz que faz mal. Embora nós não tenhamos… E realmente nós não temos evidência de ensaio clínico randomizado para dizer que vai aumentar a duração da vida… Provavelmente nunca vamos ter por esse detalhe que a gente acabou de mencionar. O ser humano vive muitas décadas. Qual é a evidência para dizer que faz mal? Se nenhum dos dois lados têm evidência forte, o corpo de evidências é infinitamente maior no sentido de que possa ter benefícios. Então, nenhum dos dois lados… Nenhum dos dois campos que são contrários pode dizer com convicção que é bom ou que é ruim. Agora, se eu for pegar o conjunto das evidências… Esse estudo é só mais um… Aponta no sentido de benefícios. É estranho que com menos evidências alguém vá dizer que seja uma coisa ruim. Agora vê como a questão da falácia da autoridade pesa. Na semana em que saiu isso aí… Pelo menos dois colegas médicos vieram falar comigo. “Você viu só? Harvard confirmou aquilo que você dizia. Jejum é bom.” Agora não é picaretagem. Agora Harvard mostrou que um verme pode viver um pouco mais se fizer jejum. Está bem. Tem esse valor também. Não deixa de ser uma forma para você mostrar para seus amigos: “Olha, agora Harvard concorda comigo.”
Rodrigo Polesso: É. Esse eu acho que é um ótimo exemplo do tipo de estudo ou tipo de campo de pesquisa onde o estudo dos mecanismos se torna válido ou mais válido talvez do que o desfecho clínico. Até pela impossibilidade de ter uma conclusão de desfecho clínico nesse caso. O pessoal estuda autofagia… Estuda outros mecanismos para tentar indicar um possível benefício de longevidade.
Dr. Souto: É bom você ter tocado nisso… Eu tenho enfatizado muito que a realidade tem primazia sobre os mecanismos. Com isso quero dizer o seguinte. Eu posso mostrar um determinado mecanismo bioquímico através do qual jejum seja bom. Mas se os vermes morressem mais cedo… Se os roedores morressem mais cedo fazendo jejum… Pessoas que fizessem jejum intermitente tivessem desfechos horríveis na sua composição corporal e nos seus exames… A gente diria, “Olha, mecanismo que rale se a realidade está mostrando outra coisa.” Aqui como nós não temos como aferir diretamente no ser humano essa questão da longevidade… Pelo menos até o momento, não temos. Então, nos mecanismos…. Concordo com você. Passam a ser importantes pelo menos para a gente postular a hipótese. É para isso que mecanismo serve. Serve para a gente postular hipóteses. Hipóteses que preferencialmente possam vir a ser testadas no futuro em algum estudo de grande porte. O que acontece? Mesmo estudos muito difíceis… Muito caros… Eles acabam sendo feitos quando há um consenso das pessoas mandam no dinheiro. Tem a chave e o cofre. Vamos dar um exemplo conhecido. A Women’s Health Initiative… Aquele grande ensaio clínico randomizado que mostrou que a dieta low fat não funciona… Por que ele foi conduzido com 50 mil mulheres… Levando, em média, oito anos de acompanhamento… Consumiu 700 milhões de dólares… Quase 0,7 bilhão de dólares… Porque o pessoal estava absolutamente convencido de que uma dieta de baixa gordura seria benéfica. O consenso das pessoas que têm dinheiro… Que têm a chave do cofre… Existe… Essas pessoas desembolsam dinheiro para tentar provar se aquilo é verdade ou não. Talvez daqui umas décadas o consenso mude e as pessoas realmente tentem colocar em teste essas coisas. Concordo com você. É bom que se levante as hipóteses para que elas venham a ser testadas um dia. Mas elas ainda carecem de serem testadas.
Rodrigo Polesso: Com certeza. O problema muitas vezes está na interpretação… Do peso que a gente dá à evidência… Como interpretar um tipo de estudo, um tipo de resultado… Enfim. Eu sei que você foi almoçar recentemente. Chegou a hora de você admitir que você comeu hoje. O que você degustou nesse almoço? Será que agora é a hora que você realmente foi comer os donuts? Foi comer os pães, o misto… Confessa para a galera.
Dr. Souto: Não foi dessa vez, Rodrigo. Hoje era feriado e aproveitei para ir almoçar num restaurante de grelhados que tem uma grelha uruguaia. E eu comi diferentes tipos de carnes grelhadas… Mais uma saladinha e tal. Tem um bife de saladas muito bom. Enfim… Eu comi uma quantidade significativa de carne. Significa que minha vida deve ter encurtado por uns vários dias.
Rodrigo Polesso: Sacanagem.
Dr. Souto: Comi muito bem.
Rodrigo Polesso: Não foi dessa vez que a gente pegou o Dr. Souto de calça curta. Mas ainda tem tempo. Vai que uma hora dessa acontece, Dr. Souto.
Dr. Souto: Não foi… E teve testemunhas. Pessoas que me viram comendo lá. Inclusive, uma delas veio conversar comigo depois. Olha que legal. Desculpe, não vou lembrar o nome da moça. Mas ela disse que perdeu 20 quilos fazendo low carb… Acompanhando o blog. E que ela agora está abrindo um restaurante low carb aqui em Porto Alegre.
Rodrigo Polesso: Que beleza.
Dr. Souto: Isso lembra muito aqueles depoimentos que nós vimos no Tribo Forte Ao Vivo. Pessoas que mudam suas vidas e depois querem levar aquilo adiante… Seja abrindo uma empresa que produz alimentos de qualidade… Sendo uma pessoa que abre um restaurante, como essa moça. Sendo pessoas que daqui a pouco trocam de carreira e vão fazer nutrição. A gente vê como isso toca as vidas das pessoas. As pessoas mudam a direção das suas carreiras porque elas querem passar adiante esse bem que elas receberam.
Rodrigo Polesso: Isso é espetacular. A gente fala em semente de mudança… Cada pessoa que tem resultado acaba impactando muitas outras pessoas que estão na sua área de alcance. É assim que a gente muda o cenário nacional. Assim que a gente tem mais impacto. Parabéns para essas pessoas que fazem isso. Isso é muito bacana de ver. Sobre o almoço… Fiz uma costelinha de porco. Uma coisa nova que eu testei essa semana… Aqui é meio pecador… O pessoal que veste a camisa do low carb vai achar que estou pecando. Existe uma raiz chamada taro. Uma raiz chamada taro que é muito consumida no sudeste asiático. Até pelos okinawas, na verdade… Centenários que a gente fala… Pessoas que vivem mais de cem anos. É bastante consumida. Esse taro tem três vezes mais fibra do que a batata. Enfim, se tem que comer um carboidrato, ele é um dos topo da lista… Como carboidrato. Eu resolvi fazer… Fui no Chinatown aqui e achei para vender. Eu tinha provado antes. Eu achei muito gostoso e fui ver no YouTube como que faz. Você cozinha, basicamente, como uma batata. Você corta e coloca numa panela com água. Daí cozinha para ficar mole. Aí você pega leite de coco… Drena essa água… Quando você tiver cozido o taro. Bota esse leite de coco dentro. Fica meio que um creme de coco… Bota um pouco de sal… Pronto, acabou. Fica muito bom. O gosto disso aí é muito melhor do que qualquer batata. É um gosto que lembra, talvez, nozes, não sei. A consistência dele é muito interessante também. Se tem um carboidrato que é bom… Que a gente está programado evolutivamente a consumir são tubérculos desse tipo assim, como o taro, batata-doce… Podemos até falar mandioca, mas a gente não pode esquecer que são carboidratos. Não se aplica a todo mundo. Depende do seu objetivo. Mas é uma coisa que não via te intoxicar, digamos assim. É uma coisa que eu gosto de tentar de vez em quando. Nessa semana eu comi… Durou por dois dias… Comi isso nas duas refeições. Gosto demais. Muito bom. Queria só dar a dica para o pessoal que curte… Que possa encontrar taro. Já ouviu falar nisso aí, Dr. Souto?
Dr. Souto: Não… Eu conheço mesmo é bife com ovo e salada.
Rodrigo Polesso: Uma coisa mais ortodoxa.
Dr. Souto: Um low carb mais raiz, menos Nutella.
Rodrigo Polesso: Se fosse mais raiz você conheceria o taro.
Dr. Souto: É verdade. Me pegou nessa.
Rodrigo Polesso: Se lascou. Maravilha. Pessoal, espero que tenham curtido esse episódio. A gente se fala no próximo episódio. Novamente… Convido vocês que não são membros da Tribo ainda… Se torne um membro do Tribo. Se junte a esse estilo de vida saudável que está virando moda positiva… Entre em TriboForte.com.br. Se torne um membro. A gente se vê lá dentro. Grande abraço, Dr. Souto. Obrigado pelo seu tempo. Até o próximo episódio.
Dr. Souto: Obrigado. Até a próxima.00